sábado, 18 de novembro de 2017

Entrevista exclusiva com a Banda Sr Bamba de São Sebastião, Litoral Norte de SP



Alessandro Buzo: Nos apresentem quem são os integrantes e a função de cada um na Banda Sr. Bamba ?
Sr. Bamba:
Sr. Bamba é Renatêra no vocal, Willian Caratú no baixo, Bruno Nogueira na guitarra, Carlos Menino na batera, Felipe Ambrósio no teclado, Dj Pipoo nos scratch´s e Adilson do Espírito Santo no trompete.



Buzo: Quais dos integrantes eram de São Paulo e quando vieram morar no Litoral Norte ?
Sr. Bamba:
Renatêra, o vocalista, veio morar em São Sebastião em 2012.

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Buzo: Quando surgiu a banda e como se deu esse início ?
Sr. Bamba:
A banda teve sua formação inicial em 2013. Com o estúdio contratado para a gravação das 13 músicas do disco “Os Bons Filhos à Casa Tornam” começou a “escalação” dos músicos.

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Buzo: Nos falem dos dois álbuns lançados até aqui ?
Sr. Bamba:
Com dois anos e meio de trajetória são dois disco gravados.
“Os Bons Filhos à Casa Tornam”, com 13 faixas autorais, lançado em 2014, foi gravado em São Paulo, no NIMBUS Studio por Paulo Senoni, mixado em Fortaleza no estúdio Toten por Yuri Kalil e masterizado no estúdio El Rocha por Fernando Sanches, com direção musical de San Issobe. O disco marca a volta pro trabalho musical, por isso o nome, “Os Bons Filhos à Casa Tornam”. A faixa 7 deste cd, “Andando em Círculos”, consagrou a banda como vencedora do Concurso João Rock 2014, o 3º. maior Festival do país.
Em 2016, lançamos o #musicalidadeerespeito. Gravado e mixado no estúdio E-Brasil em Caraguatatuba, por Edgar Smidt. Assim como o primeiro disco, masterizamos com Fernando Sanches no estúdio El Rocha, com direção e produção musical de Renatêra (Studio Dus13). Com energia e letras pesadas, esse disco já escancara mais a identidade da banda.

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Buzo: Como vcs definem o som da banda ?
Sr. Bamba:
Um som marcante com letras que exploram a positividade e percepções intuitivas sobre a vida, misturando elementos do rock, reggae e hip hop.

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Buzo: Referências musicais ?
Sr. Bamba:
Escutamos diversos gêneros musicais e nosso som é um mistura disso tudo. Ouvimos soul, samba, rap, rock, hip hop e alguns sons atuais que já fazem essa mistura. De Infectious Grooves a Paulinho da Viola, mais ou menos isso!


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Buzo: Quais as influências da natureza do litoral norte na criação de vocês, existe alguma ligação ?
Sr. Bamba:
Sem dúvida. Aqui se gera petróleo, esse lugar tem muita energia. Além da tranquilidade e paz que gera condição de um bom pensamento.

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Buzo: A Banda tem dois volumes de uma publicação impressa, nos falem desse projeto ?
Sr. Bamba:
O projeto “corre” independente, então a gente cuida de todo material de divulgação da banda, desde a criação de texto, arte, diagramação, etc. Tivemos a idéia de ir registrando nossa caminhada e fizemos isso com a edição de revistas, na verdade um release completo, formação da banda, criação da marca, shows, fotos, idéias... Foram duas edições e estamos trabalhando a terceira. Esse material a gente usa pra vender nosso trabalho e distribui pra galera que curte nosso som. Está também disponível no nosso site www.srbamba.com.br.

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Buzo: Vem clipe novo por ai ?
Sr. Bamba:
Acabamos de lançar Dolce e Gabbana.
Letra de Fabiano Vênkoff, Bing de Souza e Luiz Carlos Leão Duarte Jr., o eterno Champignon do CBJr., a canção foi gravada pelos Bambas depois de 10 anos de sua criação. Pra quem aprecia e admira a arte do beat box, a música é um prato cheio. Além de um trecho original de um beat box do próprio Champignon, Fernandinho Beat Box gravou nada mais que toda a base do som, com um arsenal de caixas e bumbos de impressionar.
Fabiano Vênkoff, que além de compor a música esteve com Champignon na turnê da banda Music Legend, mesma época da criação de “Dolce e Gabbana”, traz sua energia assumindo o back vocal do som.
A gravação da música aconteceu em São Paulo, com a produção musical de Tadeu Patolla, Luiz Leme na engenharia de som e Edu Cayres na assistência de gravação.
Já o videoclipe, conta com a participação de Kayky Brito e Thalita Gomes, que contracenam um clima envolvente de incerteza entre o real e o imaginário.
A direção do clipe ficou por conta do cineasta, Ivan Vale Ferreira (13 Produções), que produziu também o filme o Maestro do Canão. Na direção de fotografia Zelé Volpato e na direção de palco Bing de Souza, da Canela Seca Produções.
Fabiano Vênkoff, Fernandinho BeatBox e Tadeu Patolla também participaram do clipe.
Esse som “abre alas” pro nosso terceiro disco.


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Buzo:Considerações finais e alguma questão que não foi abordado e vocês querem aprove itar pra falar pra galera que leu a entrevista ?
Sr. Bamba:
Ah sim! A gente quer falar da satisfação pelo convite de ter nosso som na trilha sonora do seu mais recente filme, FUI”. Satisfação e máximo respeito pela sua caminhada. Agradecemos também a oportunidade de poder expressar nossa idéia e mensagem nessa entrevista. Valeu!


quarta-feira, 9 de agosto de 2017

BUZO ENTREVISTA LITORAL NORTE. Conheça a dupla Haroldo & Jabah.

Por: Alessandro Buzo

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Quem é o Haroldo pelo Jabah.... e o Jabah, pelo Haroldo ?
Haroldo:
O Jabah é meu irmão, meu camarada. O parceiro de música que mais me entendeu até hj, nesses 20 e tantos anos de música que eu tenho, tocando com diversos amigos pelo Brasil afora.
Meu amigo pessoal, além de profissional.
Um cara que eu admiro e respeito muito.
Jabah: Haroldo é antes de tudo um grande amigo, um amigo e parceiro musical que faz com que meu trabalho seja prazeroso e isso é muito importante pra mim.

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Como conheceram a música ?
Haroldo:
quando eu tinha 12 anos, morava num lugar chamado Balbina, no interior do Amazonas.
Eu e minha família frequentavamos uma congregação evangélica nesse lugar.
Ganhei um violão do meu pai, afim de que eu substituísse o músico que tocava nessa congregação, que estava mudança pra
cidade.
Toquei vários anos na igreja e depois segui o próprio rumo conforme me tornava adulto.
Jabah: Nasci em ambiente musical, todas as festas tinham musica ao vivo de qualidade, sempre vários instrumentos por perto, sempre a Vó, o Avô os tios cantando, assobiando, enfim, ilhado por musica.

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E o dia que disseram, sou músico, vou viver disso ?
Haroldo: em 1992, me mudei de Janaúba-MG para Belo Horizonte afim de montar banda, conhecer outros músicos e tentar viver de música. Foi quando eu ganhei meu primeiro cachê como músico. Tocava em duplas, trios, bandas mas eu era baixista. No máximo acompanhava cantores com violão
Mas 18 de abril de 1994. Foi a primeira vez que me apresentei sozinho, violão e voz. Esse dia tbm é aniversário do meu filho, por isso guardei a data.
Eu considero meu “caminho sem volta” na música ,o dia que consegui tocar só. Portanto 1994
Jabah: Putz, faz tempo, mas foi acontecendo, porém é um sonho de criança.

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Qual a trajetória musical antes de chegarem e ficarem em Boiçucanga ?
Haroldo:
kkkkkk…
Acostumado com as muitas mudanças de cidade já na época que eu morava com meu pai que trabalhava em grandes construtoras (filho de peão de obra) andei por muitos lugar.
Janaúba e Belo Horizonte foram as primeiras, mas em Minas, morei e toquei em várias cidades do norte de minas.
Monte Claros, Janaúba, Januária, Pirapora, Jaíba, Coração de Jesus, Montalvânia, Porteirinha, Mato Verde, Monte Azul, Espinosa… enfim! Isso só no norte de Minas.
Também toquei muito no sul da Bahia: Guanambi, Caitité, Cocos, Brumado…
Morei em Ribeirão Preto, São Joaquim da Barra, aqui no interior de São Paulo e tocava tbm em cidades da região…
Ipuã, Orlândia, Batatais, Franca, Ituverava, Guará…
Morei no sul do Paraná algum tempo em Pato Branco e tbm tocava nas cidades da região tipo Guarapuava…
Em 1999 morei 6 meses em entre Feira de Santana e Itaparica na Bahia vivendo de música
Antes de vir pra cá, morei em Suzano-SP e tbm tocava na região. Mogi das Cruzes, Arujá, Santa Izabel, Poá, Itaquaquecetuba, São Miguel e por aí vai...
Jabah: Comecei no Bexiga SP, aconteceu os Ostras, saí pelo Brasil e já tinha uma casa alugada aqui, quando a banda enfraqueceu vim ficar definitivo apesar de sair pra tocar fora as vezes, o que gosto muito.

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Como e porque vieram morar em Boiçucanga, quando foi isso ?
Haroldo:
eu vim pra cá em 2009.
Cheguei dia 1 novembro desse ano com intenção de ficar só a tempora da de 2009/2010 e alguns meses depois, ir embora.
Vim procurando o que sempre procurei nos lugares onde andei: um lugar onde meu trabalho fosse mas aceito, o tipo de repertório que eu faço.
Em 2009 por não estar gostando do rumo que as coisas iam em Suzano, resolvi procurar outros lugares.
Eu não conhecia aqui nem por foto kkkkkk
Por indicação de uma amiga, resolvi tentar aqui às cegas.
Minha namorada na época (hj minha esposa) veio aqui, alugou um casa, me contou por telefone como era o lugar e 2 meses depois eu cheguei de mudança.
Um colchão no chão, um violão e meu equipamento de som kkkkk
Jabah: Por ter essa profissão maravilhosa que o campo de trabalho é enorme decidi fazer no litoral o que eu fazia em São Paulo.

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Hoje Haroldo & Jabah fazem um duo de blues, jazz, rock, bastante conhecido na região do Litoral Norte por tocar em diversos restaurantes, pousadas e eventos, quando que vocês se conheceram ? E como se deu de tocarem juntos ?
Haroldo: o Silvião, dono de um restaurante daqui, foi a primeira pessoa que abril às portas pra eu tocar por aqui.
O Silvio era amigo de longa data do Jabah e um dia resolveu nos apresentar musicalmente.
Já de cara nos entendemos bem no palco.
Ao longo dos anos, fomos nos ajudando e chegamos a esse formato que tá hj. Que tbm não tá permanentemente definido.
Como tocamos, o quê tocamos, quem faz o quê?…. isso tudo vai mudando com o tempo e continua mudando até hj.
Jabah: Foi a oito anos mais ou menois,,,ele tocava e ainda toca no Republica das Bananas e eu sou amigo dos donos e também toco lá a anos,,,,,o dono Silvio falou que eu tinha que

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O que é mais difícil de tocar as vezes pra pouca gente, outras numa muvuca danada ? Como vocês olham e dizem, hoje é assim, ou não ?
Haroldo: na verdade, pra mim, o mais difícil é tocar quando não há resposta do público. Quando a feedback demora.
Isso é muito mais difícil que ter ou não ter pessoas.
As vezes tem pouca gente na casa mas o feedback tá show. A gente se sente num estádio.
Outras vezes a casa tá cheia, mas por alguma razão esse “retorno do público” demora a vir. Isso deixa as coisas muito difíceis.
Mas os anos de experiência ajudam muito e graças a Deus sempre acertamos o “time” do show.
Jabah: gosto muito de tocar pra muvuca, não ligo se não tiver ninguém pelo ponto de vista musical, eu amo o que faço, só me chateio quando dá vazio pelo lado financeiro, mais do lado do contratante do que do meu\nosso, posso falar pelo Haroldo, que também sente pelo contratante quando não dá publico.

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O que vocês gostam no Litoral Norte, Boiçucanga e região ?
Haroldo:
eu gosto do que é de graça aqui kkkk
Aqui é lindo!!
O mar, esse vegetação exuberante que encontra o mar, o terreno morrado, a quietude do inverno, toda a festa que o verão traz pra cidade, as pessoas locais desencanadas, e ter encontrado um lugar onde as pessoas gostam do que eu toco.
Isso foi bom d+ kkkkkkkk!
Jabah: Olha, se perguntar o que eu não gosto vou ter que pensar muito pra responder, então gosto de quase tudo.

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Vocês tocam várias noites durante a semana, o que gostam de fazer quando estão de folga ?
Haroldo:
não sair na noite kkkkk.
Curtir a família,
Filmes e séries
Fazer comida e comer beeeeem, lógico!
Ver os amigos fora do trampo
Viajar...
Jabah: Comida.

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Música é ?
Haroldo:
TUDO!
Me deu o que eu tenho
Me levou onde eu quis ir.
Me trouxe até aqui.
Me fez responsável e respeitado
Me fez conhecer muitos amigos
Eu choro ouvindo música, eu sorriu ouvindo música, me emociono, me dá ânimo, me fazer dormir, preenche os meus dias.
Meu mundo teria muitas lacunas se não houvesse música no mundo.
Como dizem por aí...
E se ela não existisse, eu inventava kkkkkkkk
Jabah: O quinto elemento.

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Considerações finais e um salve pra quem leu essa entrevista ?
Haroldo
: Muuuuuuito obrigatório a todos que tiveram paciencia de ler esse post kkkkkk. A ideia era falar um pouquinho da gente, da história da gente pra pessoas que nos conhecemos, nos acompanham por aí. São vários amigos dando força e é por isso que a coisa acontece.
Muuuuuuito obrigado a todos
Forte abraço!
Jabah: estou vivendo um bom momento musical e espero estar retribuindo quando toco e canto.Quero expressar que esse momento que eu vvo não acontece sem ajuda,,,,parceria,,,,amigos,,,publico ,,,,enfim,,,,onde estão inclusos todos vcs.
Obrigado Haroldo, Buzo, Cartola e a todos que estão acompanhando.
Beijão



Haroldo



Jabah