quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Entrevista exclusiva com TERRA PRETA.

Especial entrevistas 3/10
Terra Preta mora a mais de uma década no bairro do Grajaú, no extremo da zona sul de São Paulo. Nessa entrevista exclusiva ao BLOG do Alessandro Buzo, Terra Preta fala da sua carreira. Confira...... agora.
Alessandro Buzo: Quem te batizou TERRA PRETA? Terra Preta: Na época que fui chamado de Terra Preta pela primeira vez foi numa situação muito desconfortável para o negro. Isso foi motivo de escárnio. Era na 3º Série e a professora falava sobre os tipos de Terra no solo brasileiro. Quando virou motivo de piada. Era a crueldade e o racismo dos anos 90. Eu me sentia ofendido. Foi quando um dia li Malcom x e minha visão mudou completamente. A Partir daquele momento usei o que era piada como orgulho. Buzo: Grajaú, fale da sua quebrada? TERRA PRETA: Sempre olhei Minha quebrada como uma cidade a parte em são Paulo. Temos nosso jeito de falar de agir. Não nasci aqui. Moro há 12 anos. Sou filho adotado. Mas nesse lugar que conheci o Rap, que fiz as melhores amizades da minha vida, comprei minha primeira casa. Já era pra eu ter me mudado há muito tempo pros dados do centro por causa dos trampos. Dizem que tudo fica mais fácil e ao acesso as coisas melhora, mas eu tenho uma relação especial com esse lado da cidade e por enquanto to muito feliz por aqui. Buzo: Você promove hoje um evento na quebrada, fale dele? Terra Preta: A zona sul é berço do Rap. A maioria dos grandes nomes do Hip Hop vem daqui desse lado. No entanto nos últimos 6 anos o rap deu uma queda brusca, um baque enorme. Perdeu a moral na quebrada. As pessoas perderam interesse e não teve uma reciclagem no movimento. No início de 2012 tive uma reflexão sobre o quanto nosso bairro já foi atuante expressivo nessa area. Tínhamos shows em toda a parte. Só aqui no grája eram cerca de 50 grupos de Rap nos meados dos anos 2000. A festa "Zona Sul, Zona Show" - Frase da Música do Sabotage serviu de inspiração para organizarmos essa festa que resgata esse sentimento que já tivemos. Dando a chance de novos grupos mostrarem sua cara. Por isso realizamos duas edições. Uma edição é gratuita com grupos locais na quebrada e outra conta com atrações de nome na cena. Já trazemos Dj Kl Jay, Mc Marechal, Rincon Sapiência e até vertentes de outros estilos como Samba e Funk/pancadão. Buzo: Do Grajaú surgiu o grande sucesso CRIOLO, você chegou a cantar com ele, como vê o sucesso que ele, vindo do Grajaú alcançou? Terra Preta: Ele sempre foi um batalhador. Apesar que por durante quase 10 anos não teve direcionamento algum no trabalho. Fazia tudo de qualquer jeito ou do jeito que dava. Na época que ele estava no Bairro as coisas estavam muito difíceis. Graças a pessoas que entraram em sua vida as coisas tomaram um rumo diferente e hoje ele é esse monstro. Mas o sucesso dele não se deve ao Grajaú. As pessoas daqui não valorizaram ele o quanto deveria. Acho que está perfeito assim. Ele é um artista multifacetado, com um talento e cativa as pessoas de uma forma incrível, é universal. Mas é uma boa referencia de perseverança, pra quem é do Grája e ta chegando agora. Buzo: Em 2008 você participou do Programa Astros do SBT, qual foi a importância dessa participação? Terra Preta: Serviu pra me mostrar que eu posso muito mais do que imaginava. Buzo: Milionário em Treinamento foi seu disco em 2010, trouxe os resultados esperados? Terra Preta: Na época não. Mas dois anos após o lançamento as pessoas me param e dizem: "Essa mixtape é um clássico". Alí naquele disco pude introduzir o que de fato é o Terra Preta Musicalmente. Um cara desdobrado que consegue manter a direção do trabalho mesmo usando de vários estilos diferentes numa música. Tenho consciência de que meu trampo é diferente de qualquer coisa que tem no mercado. No momento que fiz essas músicas passava por uma prova de fogo, sabia que poderia causar um impacto negativo e não seria fácil continuar. Mas fiz o que tinha que ser feito. Em um ano e seis meses vendi de mão em mão mais de 7.000 cópias. Fui pela primeira vez para vários lugares do Brasil e a Mixtape me deu força para produzir mais 3 discos. Foi um ponta-pé inicial Buzo: Clipe Crises, como foi esse trabalho? Terra Preta: Coisa de louco. Conheci o Toddy Ivon num dia que sai pra vender discos na rua. Naquele momento batemos um papo ele tentou me mostrar o que tinha de trabalho, mas não rolou. No final do rolê, nos encontramos de novo e acabou me dando uma carona, criamos uma afinidade na conversa. Uma semana depois saímos para as ruas. Sem roteiro sem nada. Somente captar algumas idéias e registrar aquele momento. Acontece que ali descobri um gênio dos videos. Foi o primeiro clipe dele. Depois desse continuamos a saga. Buzo: Comente seus outros clipes, depois do Crises? Terra Preta: Foi a consequência de uma sinergia. Todos os outros foram num esquema muito parecido com crises. Tínhamos um surto e criávamos uma situação. Na época o Toddy se dedicou pra fazer videos e eu estava contente com essa nova experiencia. Tudo isso gerou uma situação em que estavamos confortáveis e criativos. Depois trabalhei com outras pessoas. Meu último video "Nasce, Cresce e Morre" foi dirigido por Paulo Chun. Buzo: Seu site (www.terrapretafiga.com) traz Downloads de suas músicas, qual a importância da WEB na sua carreira? Terra Preta: Minha plataforma de comunicação. É o lugar que gasto mais tempo depois do estúdio. Não sou muito fan das redes sociais por que te obrigam a expor sua vida de uma forma muito escrota. Mas faz parte do trampo. Geralmente eu gasto esse tempo interagindo com os fans e falando sobre novidades... Buzo: Quando está de folga, o que gosta de fazer em São Paulo? Terra Preta: Geralmente não têm folga. Não gosto de folga nem de feriado. Gasto todo meu tempo me aperfeiçoando. Gravo muito. Quando Paro são poucas as opções. Assisto um bom filme pra relaxar, Saio pra correr Ou vou pra casa do Meu mano Esze pra falar de música. Quando estou adiantado nos trampos vou em alguns sarais. Samba da comunidade, baile funk tanto faz... Buzo: Com quem ainda espera fazer um som um dia? Terra Preta: Talvez dia desses aí eu apareça cantando com um Jay z ou Um Seu Jorge da Vida... Eu nem me deixo ser surpreendido por essas coisas. Nem ando ansioso por algo assim. Já trabalhei com a maior parte das pessoas com quem tive o sonho de um dia ao menos apertar a mão. Buzo: Um filme? Terra Preta: Forest Gump - O contador de Histórias Buzo: Um ator? Terra Preta: Adam Sandler. Buzo: Uma atriz? Terra Preta: Beyoncé. Buzo: Um livro? Terra Preta: O menino no espelho - Fernando Sabino Buzo: Um sonho a realizar? Terra Preta: Já realizei meu principal sonho que é viver do que gosto. Meu sonho maior é tornar isso louvável e duradouro. Quero que este trabalho ganhe cada vez mais forças e me torne uma pessoa cada vez melhor.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Entrevista exclusiva com MC Rashid.

ESPECIAL ENTREVISTAS 2/10 Rashid é um dos grandes nomes da nova geração do RAP. Com uma EP e 2 MIXTAPE nas pistas, média de 8 show´s por mês e viajando pelo país, Rashid tem planos de crescer ainda mais em 2013. Nessa entrevista exclusiva pro Alessandro Buzo, Rashid fala qual são os seus planos e projetos.
Fotos: Serjão Carvalho/Divulgação Alessandro Buzo: No tempo que sua mãe nem deixava vc ouvir rap.... imaginava que anos depois seria um artista do RAP, fazendo vários show e tudo mais ? Rashid: Nessa época eu já sonhava com isso, sonhava muito. Mas sinceramente, quando você vê acontecer, você percebe que nem você acreditava que era possível. Buzo: Porque isso aconteceu ? Vc querer fazer RAP e ter dado certo na cena ? Rashid: Se tornou mais que um estilo musical pra mim, desde a primeira rima que ouvi. Virou meu estilo de vida e em pouco tempo, virou meu sangue, meu alimento e meu vicio. Talvez por isso eu tenha me dedicado tanto (e continuo) e tenha dado certo. Buzo: Quantos show em média faz por mês ? Rashid: A media é 8. Mas já chegou em 12 nos meses mais pesados. Buzo: Quais os estados fora de SP que já cantou ? Rashid: MG, RJ, Bahia, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Santa Catarina, DF, Rio Grande do Sul, Goiás e Paraná. Perdão se eu estiver esquecendo de algum. Buzo: O futuro é o mundo ? Rashid: Se Deus quiser... Tamo trabalhando pra levar nossa música ao maior número de pessoas possível. Buzo: Como foi fazer trilha sonora da NBB no Sportv ? Rashid: Loko! Foi num momento crucial, bem no começo. Me deu confiança pra investir forte também. Buzo: HORA DE ACORDAR, o que esse EP mudou na sua vida ? Rashid: Tudo. Mostrou minha cara pras pessoas, me deu um nome e um espaço na cena. E uma agenda de shows, é claro. Buzo: Fale dos seus EP´s ? Rashid: Na verdade apenas o primeiro é um EP, os outros 2 são mixtapes (Dadiva e Divida, e Que Assim Seja). São o meu treinamento pro álbum e meus passos nessa estrada. Buzo: E um disco cheio ? Pensa em lançar alguma coisa em 2013, nesse sentido ? Rashid: Tudo indica que em 2013 vem minha ultima mixtape antes do disco... Mas só o tempo pode dizer. Buzo: Falando em 2013, outros projetos ? Quais são eles.... Rashid: Clipes, roupas, empresa... Essas coisas tão martelando na minha mente. Buzo: Melhores amigos no HIP HOP ? Rashid: Poucos e bons. Nos meus discos vocês encontrarão alguns deles participando em uma ou outra faixa. E tem alguns que ainda participarão. Buzo: O que VC é hoje, deve as batalhas de mc´s ? Rashid: Também. Eu já compunha desde antes das batalhas, mas as batalhas serviram como vitrine e me ensinaram muito. Buzo: Lauzane Paulista, sua quebrada ? Rashid: Sim! Um lugar que lutamos pra colocar no mapa do Rap, e acho que tamo conseguindo. Buzo: Um sonho a realizar ? Rashid: Pra cada sonho realizado, e ganho mais 2 novos. Então a lista é grande... rs mas vão desde coisas familiares, profissionais até mudanças que quero ver na rua. Buzo: Com quem ainda quer fazer um som junto ? Rashid: Uma lista grande também... Mas se for pra acontecer, a vida vai se encarregar disso. Buzo: Qual um momento inesquecível na sua carreira ? Rashid: A primeira vez que ganhei a batalha do Santa Cruz. Detalhe, o prêmio era de 8 R$ (oito reais mesmo) rs Buzo: As criticas que a sua geração recebe (injustas na minha opinião).... te incomoda ? Rashid: Sim, incomodam um pouco. Mas todos os meus ídolos foram criticados, isso pode ser um bom sinal. Buzo: Porque acha que tem gente que fica falando de quem está dando certo ? Rashid: Porque esta dando certo, se tivesse dando errado ninguém ligaria. rs Buzo: Um filme ? Rashid: O Gangster, com Denzel Washington. Buzo: Um ator ? Rashid: Will Smith, e o próprio Denzel. Lázaro Ramos também entra nessa conta. Buzo: Uma atriz ? Rashid: Gosto da Alice Braga, e da Camila Pitanga. Buzo: Seu time ? Rashid: Corinthians. Buzo: O que gosta de fazer em SP quando está de folga ? Rashid: Gosto de trabalhar quando estou de folga. haha Brincadeira, vou ao cinema, é o que há. Buzo: Considerações finais ? Rashid: Valeu pelo espaço mestrão. Conta com noiz... FOCO NA MISSÃO!
GISELE COUTINHO : Assessoria de imprensa Kamau - Projota - Rashid - Terra Preta giselecoutinho@gmail.com

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Iniciando a série de 10 entrevistas nesse final de ano. JÉSSICA BALBINO, escritora e jornalista.

Entrevista numero 1/10. Por Alessandro Buzo
Buzo: Quando te conheci, seu sonho era lançar 1 livro e trabalhar com a mídia do Hip Hop. Esses sonhos VC já realizou, quais as novas metas ? Jéssica Balbino – Nossa, são muitas. Eu não paro de ter ideias e faltam pernas para executá-las, mas eu quero muito fazer mestrado, doutorado, me embrenhar mais nessa área acadêmica, que me fascina bastante e seguir trabalhando. Tem muitas histórias que eu gostaria de contar por meio do jornalismo e estou pesquisando-as, observando-as. Acho que estou em uma fase meio ‘sabática’, mais de observação e de menos produção. Mas os sonhos não param. O Livro "TRAFICANDO CONHECIMENTO" te trouxe os resultados esperados ? Jéssica Balbino – Trouxe sim. Com ele eu consegui explanar muita coisa da minha carreira, das minhas correrias e me tornei mais conhecida, sem falar que eu pude viajar e conhecer muitos locais que eu não conheceria se não fosse por meio deste trabalho, além de ter entrado em contato com pessoas incríveis como a Heloísa Buarque de Hollanda, responsável pela coleção Tramas Urbanas, outros autores e o pessoal da editora que foi muito respeitoso com meu trabalho. Foi uma experiência incrível participar desse projeto.
Como consegue ser ativa na cena Hip Hop de São Paulo, mesmo estando em Poços de Caldas ? Jéssica Balbino – Eu acho que é porque eu sou muito cara de pau e me imponho,mesmo através das mídias sociais...rsrsrs...falando sério, acho que é porque eu amo São Paulo, sempre tive muita identificação por ser o berço do hip-hop e também a capital mais próxima da minha cidade, mesmo sendo estados diferentes, então, sou apaixonada pela cena cultural paulistana e sempre que consigo, viajo para participar de encontros, debates e eventos e isso mostra que apesar de eu não viver na cidade, eu sou real e acompanho muito. Além disso, temos as redes sociais que neste caso são muito benéficas e aproximam as pessoas. Por exemplo, eu já era fascinada pela sua livraria sem nunca ter pisado nela, mas porque acompanhava pelo blog. Então, são estes fatores que me fazem ser ativa, mesmo estando geograficamente longe. O que um grupo de RAP precisa ter pra ter um mínimo de profissionalismo ? Jéssica Balbino – Em primeiro lugar, ele precisa querer se profissionalizar e se dedicar a isso. Sabemos que muita coisa é mais difícil no cenário da música independente, mas nem por isso devemos fazer ‘nas coxas’. Acho que vontade vem em primeiro lugar, seguida pela contratação de profissionais de apoio, sejam assessores, produtores, designers, entre outros. O maior problema é que todos hoje são ‘protagonistas’. Ninguém mais quer ser público. Todo mundo quer ser algo dentro do rap, mas poucos são os que tem conhecimento de fato para exercer as atividades. Os grupos precisam deixar de ter medo de investir, estudar, abrir a mente. Acho que já é um passo em busca do profissionalismo. Como VC vê a Mídia do Hip Hop nos dias de hoje ? Jéssica Balbino – Vejo ela engatinhando, assim como o hip-hop. Acho que aí sim, entra a questão do profissionalismo. A facilidade e o acesso aos meios de comunicação ‘democratizam’ o processo, mas muitas vezes o que se vê é mera reprodução e na minha visão, falta análise crítica, alguém que pense jornalisticamente dentro das mídias e não apenas reproduza conteúdos. No entanto, sou uma otimista e vejo com bons olhos as novas iniciativas, a apropriação da tecnologia para novos meios de comunicação e a circulação de novas revistas e programas voltados ao segmento.. Mas, como tudo na vida, acredito na pesquisa, no envolvimento e na ousadia. Quando a mídia do hip-hop conseguir somar isso, será ainda melhor. Livros, pretende lançar outros, tem algum na fila de espera ? Jéssica Balbino – Sempre tem. Eu tenho muita vontade de contar a história dos nossos quilombos e saraus, a nossa própria história, em formato de reportagem, como alguém que observa e compartilha isso. É algo que eu venho juntando material há anos, observando, coletando e em breve, terei novidades acerca disso. No mais, tenho também vontade de reportar sobre o protagonismo feminino no hip-hop. Também pesquiso sobre isso, mas acho que os dois projetos ainda vão me tomar um tempo. Qual suas referências literárias, dentro e fora da literatura marginal ? Jéssica Balbino – Eu sou rata de sebo e de biblioteca (e até de e-books, atualmente), então, eu gosto muito de ler e leio de tudo, sobre tudo. Atualmente tenho lido bastante coisas sobre a África, como o ‘A mordida da manga’, de Mariatu Kamara e estou lendo ‘Um defeito de cor’ de Ana Maria Gonçalves. No mais, leio todos escritores da Literatura Marginal, da nossa cena contemporânea. Uma pessoa que vc admira ? Jéssica Balbino – Alessandro Buzo. Um filme inesquecível ? Jéssica Balbino – ‘O Fabuloso Destino de Amélie Poulain’ e ‘Cidade de Deus’, mas gosto muito das produções periféricas que acompanho, tanto longas, como curtas e documentários. Um livro ? Jéssica Balbino – ‘Um defeito de cor’ de Ana Maria Gonçalves. Quando VC vem a SP, faz sempre várias atividades, quais locais de cultura vc conhece aqui e indica ? Jéssica Balbino - Nossa, sou uma apaixonada pelos saraus, mas um lugar que eu me sinto em casa é a Livraria Suburbano Convicto. É um pedaço da periferia, da nossa identificação no Centro da cidade. Passar por lá é obrigatório. Outro lugar que mexe com a minha alma é a Cooperifa. É preciso frequentar.
Como foi ter feito sua estréia na coletânea "Pelas Periferias do Brasil " ? Jéssica Balbino – Foi mágico, porque entrei em um meio que eu conhecia, mas onde as pessoas não me conheciam. Encontrei pessoas que me acompanham desde então. Que estavam naquela primeira coletânea, que iniciou um marco também na Literatura Marginal brasileira e é fantástico encontrar autores que também começaram ali e seguiram trabalhando. Foi uma grata oportunidade, que posso assegurar que acrescentou positivamente na minha vida.
E o livro POETAS DO SARAU SUBURBANO ? Jéssica Balbino – Foi muito legal também, até por encontrar parceiros que participaram do primeiro, ali, novamente, dividindo, novamente, as páginas de outro livro, já em outra situação. São sempre experiências muito enriquecedoras e estamos, de certo modo, escrevendo a nossa história. Considerações finais ? Informem-se. Conhecimento é poder, e liberta. CONTATO: jessicabalbino.jornalista@gmail.com

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

10 entrevistas aqui até o final do ano. QUEM VC QUER QUE O BUZO ENTREVISTE PRO "NOSSO BLOG" ??

Perguntei no FACEBOOK ontem, quem a galera queria que (EU) Alessandro Buzo entreviste (pra esse Blog) até o final do ano. Começaram a surgir nomes..... todos estão sendo anotados. E com certeza, muitos dos já citados serão entrevistados. VAMOS ATRÁS DE FAZER A ENTREVISTA com os mais citados e outros como a sugestão do Marcelo G.Negrette (pela originalidade da sugestão). Mande também sua sugestão pra gente..... via COMENTÁRIO (AQUI) DO BLOG. Ou.... TWITTER: @Alessandrobuzo FACEBOOK: http://www.facebook.com/alessandro.buzo.3 Veja quem já foi citado e quem já votou. Henrique Gomes pediu: Projota ! Rafael Santos Mustapha: MC Jack o lendário!!! Nathy Rogério: eu buzo Tecio Antonio: Mano Brown Tecio Antonio: Dexter Pericles Nascimento Felix Silva: Nego Panda , meu parça da baixada da cena da literatura marginal ta criando corpo e acredito que seria importante falar sobre isso . obrigado pela atenção Thaíssa Carvalho: Criolo Kauan Gonçalves: Vras 77 Michel Nadyele: Mano Pool do grupo a Fusão, o maior colecionador de CDS de rap nacional do Brasil, e fortalece o hip hip de ponta a ponta, humilde pra caramba !!! Slow Dabf: eu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Mara Poucas Palavras: Rapadura Xique Chico .. séria ótimo! !! Markos Lopez: Não sei se consegue contato, mais um cara que está sumido - ATHALIBA Bia Aloyá: Tarja Preta Bia Aloyá: Qi Alforria Bia Aloyá: Ba Kimbuta Bia Aloyá: Renato Gama Bia Aloyá: Parei...rsrs Fernanda Azambuja: Grupo Pentágono que acaba de lançar disco novo! Manhã! Fernanda Azambuja: Dexter Daniela Mara Santos: Japão (Viela 17) kkkkkk nada pessoal Solange Araújo: Edi Rock , Lauren Priscila, Carol Realidade Cruel Joaozinho Marcolino: MANO AXÉ IMPÉRIO ZO. Igor Carvalho: Walner Danziger Urbanista Concreto Germano: Walter Limonada, tamu juntu! Rafadj Live: Rapadura Xique-chico Mari Magalhães: Renan Grupo Inquérito Lotado Hugo Oliveira: Gog Gonçalves o POETA! Galax Arquivo Negro: Renan Grupo Inquérito II Tecio Antonio: Thaide Marcelo G. Negrette: O Kase que lançou um livro a pouco tempo, e esta colhendo material pra lançar outro.Valeu!! PS: Keseone Helio Du Capão: Rappin Hood ou Gaspar Z´Africa Brasil Márcio Douglas: Entrevista eu Artista Marginal dono e editor do blog neuroniobebado.blogspot.com Janio Silva: Renan Inquérito PARTICIPEM !!!!!! 10 entrevistas no BLOG até o final do ano..... suburbanoconvicto@hotmail.com

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Entrevista Alessandro Buzo no Portal Enraizados.

http://www.enraizados.com.br/index.php/dma-entrevista-alessandro-buzo/ Entrou no ar ontem, uma entrevista exclusiva com Alessandro Buzo no Portal ENRAIZADOS do Movimento Enraizados do Rio de Janeiro. * LINK ACIMA, leia e comente
www.enraizados.com.br