quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

10 entrevistas de 10 perguntas com 10 seguidores do Buzo no Facebook. 5/10 > ENTREVISTA EXCLUSIVA COM "Marcio Costa", escritor.

Marcio Costa é casado com Andrea, pai do João de 10 anos, professor de Geografia e assessor parlamentar da Vereadora Juliana Cardoso do PT - SP.
Autor do livro: JUSTA PALAVRA, de crônicas.
Antes do livro, publicava os textos num blog (www.justapalavra.blogspot.com), juntou textos publicados na internet e fez o livro pra comemorar 40 anos em 2014.
Vamos conhecer um pouco mais do Marcio Costa nesta entrevista exclusiva de 10 perguntas.



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Alessandro Buzo: Você criou um BLOG que virou livro, porque começou o BLOG ?
Marcio Costa: Mano, criei o blog bem timidamente para exercitar a escrita, como um passa tempo mesmo, fui criando gosto e escrevia de duas a três crônicas semanais para publicar.

Buzo: O livro veio pra comemorar seus 40 anos, foi um divisor de águas ?
Marcio Costa: Foi sim, lançar um livro aos 40 anos de aniversário foi um barato, depois disso toda minha rotina mudou, passei a frequentar Saraus e conheci varias pessoas, comecei a ler outros assuntos e autores que eu não conhecia, e de lá pra cá minha leitura tem sido a literatura marginal mas é claro sem deixar a classica de lado, uma complementa a outra.

Buzo: O livro JUSTA PALAVRA trouxe o resultado que VC esperava dele ?
Marcio Costa: Trouxe muito mais que eu esperava, o livro foi publicado numa brincadeira de aniversário e sem pretensão alguma, ainda hoje depois de um ano e meio do lançamento ainda rende assunto, portanto posso dizer tranquilamente que ele superou todas as minhas expectativas.


Buzo: Professor e Assessor Parlamentar, como é essa jornada dupla ?
Marcio Costa: Dependendo da época fica bem turbulento o trampo, época de provas por exemplo e final de semestre fica tenso mas nada que não de para segurar. É claro que ambos os trabalhos demandam muito do meu tempo.

Buzo: Itaquera sua quebrada, como é sua ligação com o bairro ?

Marcio Costa: Da hora essa pergunta, Itaquera além de minha quebrada de moradia foi lá que nasci, fui criado e trampo, minhas crônicas e histórias se eu não estivesse na quebrada eu não teria como descreve-las, adoro o meu bairro.

Buzo: De uns tempos pra cá, passou a frequentar saraus, fale deles e importância na sua vida ?
Marcio Costa: Os saraus fazem toda a diferença, gosto muito de ir para apreciar a galera declamando poesias, contos, crônicas, tem sido neles que adquiro novos livros e conheço pessoas e falo do que mais gosto que é a literatura. Os saraus acabaram se tornando uma escola pra mim, é sinônimo de discplina, respeito, tolerância, resistência e protestos, tudo aquilo que eu gostaria que fosse uma escola.

Buzo: Porque o Brasil lê pouco ?
Marcio Costa: Acho que por dois motivos.
Cultura, falta de hábito das pessoas em ler algo, seja lá o que for e o outro o preço dos livros, mesmo quem gosta de ler fica um pouco caro comprar um livro e por isso acaba não sendo uma prioridade, se os livros fossem mais baratos talvez a galera passasse a ler mais.
Falta incentivo cultural e financeiro pra isso.

Buzo: Além da literatura e trabalhos, o que te da prazer, o que gosta de fazer em São Paulo ?
Marcio Costa: dar um rolê na cidade/centro e ir ao cinema. Ler a cidade e as pessoas, acho o maior barato.

Buzo: O ano de 2015 foi complicado, mas liste 3 coisas boas no ano que se finda ?
Marcio Costa: Mano tiveram várias coisa boas nesse ano tirando a grana curta.
Lançamento do livro poetas do sarau suburbano volume 3 foi da hora, conheci vários parceiros novos e fiz novas amizades.
Foi o ano que mais li, acho que por volta de uns 30 livros.
E por ultimo decidi pautar minha vida, isso foi muito importante, fazer o que e quando quer foi fundamental pra mim.

Buzo: O que espera de 2016 e um salve aos leitores que vão conferir essa entrevista ?
Marcio Costa: Que venha 2016 com bastante trampo, saúde e paz que o resto a gente corre atrás.
Aos leitores um grande abraço e vamos fomentar a escrita e a leitura, isso faz toda a diferença. Valeu.



Alessandro Buzo e Marcio Costa

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10 entrevistas de 10 perguntas com 10 seguidores do Buzo no Facebook. 4/10 > ENTREVISTA EXCLUSIVA COM "Lucia Mekana"

Militante do movimento negro, Lúcia Makena lançou as BONECAS NEGRAS que ela mesmo faz. Sempre a encontro nos eventos, vendo também suas bonecas na Livraria Suburbano Convicto.
É avó da MC SOFFIA.... vamos saber mais da MAKENA em 10 perguntas



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Alessandro Buzo: Como teve início seu trabalho com as bonecas negras ?
Lucia Makena:
Comecei pela necessidade de contribuir na luta contra o racismo e as bonecas foram o caminho que acreditei que seria o melhor.

Buzo: É rentável, ou mais por prazer ?
Lucia Makena:
É um trabalho de militância, sobrevivo das bonecas, palestras e oficinas mas o suficiente para viver.

Buzo: Quantas bonecas vende por mês, ou num evento ?
Lucia Makena:
Dificilmente contabilizo rs.
Porque cada evento tem um característica tem alguns que vendo bem e outros mais ou menos.

Buzo: Porque deu início a esse trabalho ?
Lucia Makena:
Por uma questão de militância e compromisso com as questões raciais.

Buzo: E a MC Soffia ? Sua neta ?
Lucia Makena:
A Soffia é um presente de Oxalá, uma menina esperta, inteligente e que graças ao nosso empenho (família materna,paterna, escola e militância) está crescendo uma menina feliz e empoderada.

Buzo: Esperava ver a MC Sofia tão nova, fazendo shows ? Viajando ?
Lucia Makena:
Então na verdade não tínhamos tanta pretensão, tudo foi acontecendo muito rápido mas é importante frisar que além do talento nato da Soffia o trabalho da Kamilah enquanto produtora independente tem sido valoroso.

Buzo: VC apoia 100% a carreira artística dela ?
Lucia Makena:
Claro que apoio, como disse a Soffia tem talento, mas toda família é muito cuidadosa com ela, evitamos exageros e garantimos sua responsabilidade nos estudos e diversão nas brincadeiras e jogos, em nenhum momento esquecemos disso o restante é consequência.

Buzo: Importância do Hip Hop e Saraus na sua vida ?
Lucia Makena:
Toda a importância na minha vida, todos os dias aprendo com os poetas e as poetizas,inclusive do Sarau Suburbano, tanto o Hip Hop como os saraus são muito inspiradores para meu trabalho e minha vida.

Buzo: As mulheres da cultura, são ou estão unidas ? Contra o machismo e outras questões ?
Lucia Makena:
As mulheres da cultura sempre estão unidas o que ocorre é q temos diversidade e isso é muito importante e através da cultura lutamos contra diversos males entre eles o machismo, racismo e homofobia.

Buzo: O que pode deixar de mensagem de final de ano e pra 2016, pra quem vai ler essa entrevista ?
Lucia Makena:
Espero que em 2016 as pessoas exercitem mais o respeito ao próximo e a próxima, tenham mais oportunidades de estudos e trabalho, que a cultura se liberte do racismo, machismo e homofobia e que o Estado deixe nossos jovens negros e pobres viverem!!!!!

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10 entrevistas de 10 perguntas com 10 seguidores do Buzo no Facebook. 3/10 > ENTREVISTA EXCLUSIVA COM "Samella Nayara"

Ela é jovem, declama nos saraus clássicos da literatura com uma performance só dela.
Como será que Samella Nayara se descobriu poeta ? Vamos saber isso e muito mais nessa entrevista de 10 perguntas.



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Alessandro Buzo: Você é jovem, mas se descobriu poeta ? Como foi isso ?
Samella Nayara‏:
A poesia entrou na minha vida através de uma ONG de incentivo a leitura que fez um projeto na minha escola quando eu tinha uns 10 anos.

Buzo: Importância dos saraus que frequenta na vida hoje ?
Samella Nayara‏:
Pra mim é imprescindível haver lugares no qual você possa se expressar e escutar. Hoje em dia nos sentimos cada vez mais sozinhos no mundo e encontrar pessoas que tenham a mesma visão do mundo que você e coisas a ti passar é muito bom!

Buzo: VC posta coisas tipo: - As relações comigo são assim:
Me mata ou se mata! ................. É isso mesmo, vem de onde estas postagens ?
Samella Nayara‏:
Não no sentido da palavra é que algumas pessoas nos matam por dentro sem perceber e eu não morro mais se não for pra parar em um caixão!

Buzo: Sua última postagem foi: - Gente fiquei com uma mina e gostei virei lesbica, agora só colo o velcro.
Você não acha que se expõe com postagens assim ? Ou é tudo no seu nome ?
Samella Nayara‏:
Meu melhor amigo entrou no meu facebook e como um bom amigo isso não poderia faltar!

Buzo: Você se acha uma jovem rebelde ? Quais lutas você apoia ?
Samella Nayara‏:
Não, nunca fui rebelde. Eu não costumo apoiar movimentos, diríamos que fico sempre de fora observando, conhecendo e entendendo. Mas não me vejo dentro dessas lutas, apesar de entendê-las sei que minha luta não é essa!
O único movimento que me ganhou foi o das escolas, esse não só me ganhou como me emocionou!

Buzo: Mora onde ? Frequenta bastante a região central de SP ? Como é o centro da maior cidade do país ?
Samella Nayara‏:
Moro na zona sul, alto do Ipiranga. Frequento muito o centro de sp. Até hoje o centro pra mim foi o lugar que mais me surpreendeu, vi coisas maravilhosas e coisas terríveis acontecerem ao mesmo tempo!

Buzo: Política ? Qual sua posição ?
Samella Nayara‏:
A minha visão política hoje é muito deturpada, sempre dividida e desmotivada, sinto que as coisas não vão melhorar e se melhorar não vai ser pra nós!

Buzo: VC quando declama interpreta, é do nada, ou vc ensaia ?
Samella Nayara‏:
É do nada, tanto que sempre que declamo uma poesia mais que uma vez ela sai diferente!

Buzo: Seus autores preferidos ?
Samella Nayara‏:
Alguns mestres pra mim: Elisa Lucinda, Patativa, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Adelia Prado.

Buzo: Planos pra 2016 e salve pra quem vai ler sua entrevista ?
Samella Nayara‏:
Meus planos para 2016 é viajar conhecer outras culturas!
Um salve para o Rafael Galindo que entrou no meu facebook sem permissão, pra Vitória Albanese minha melhor amiga pra sempre, pra Paula Vida que tem me ensinado a viver, pra Carol Martins parceira do skate e pro Mano Kill meu irmão de rua!

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10 entrevistas de 10 perguntas com 10 seguidores do Buzo no Facebook. 1/10 > ENTREVISTA EXCLUSIVA COM "Wallace Hill"

Ele trabalha com seu pai (além do corre cultural), esse trabalho o levou pra Juazeiro do Norte, mas o sonho do Rap segue vivo, lá e nos razante que ele faz em São Paulo.
Digo que ele é o maior "Gangstar" de Juazeiro.... além de ser frequentador do Sarau Suburbano no Bixiga, antes e agora quando vem a sampa, bora saber mais em 10 perguntas ?



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Alessandro Buzo: Como foi seu primeiro contato com o Rap e poesia ?
Wallace Hill:
Primeiro contato com a poesia foi por intermédio do RAP... Pode até ter acontecido dela aparecer pra mim na escola mas atraiu minha atenção com o RAP.
O primeiro contato com o RAP foi aquela parada meio loka que aconteceu no inicio dos anos 2000, Racionais MCs estralando em TODAS quebradas, sem exceção, na mesma época mais ou menos chegou um disco do Tupac pra mim também, tanto que a lembrança mais antiga que tenho de RAP é nas festas da rapa que tinha na rua e já pro final das festas tocava logo o "Nada como um dia após o outro dia", aí já viu, geral ficava a mais no rolê...

Buzo: Como descobriu os Saraus, quais frequenta ?
Wallace Hill:
Eu colava nas batalhas de MCs, e o rolê das batalhas era ligado de certa forma com o movimento dos Saraus, e o Sarau Suburbano é fechadão com o RAP, o público é o mesmo, então comecei a colar no Sarau Suburbano primeiro, depois fui conhecendo outros, atualmente quando estou em São Paulo os que frequento mais são o Sarau Suburbano, o Sarau Saravá e o Sarau no Kintal.

Buzo: Vc fez parte do grupo INTERpretoAÇÃO que chegou a por um EP na rua, mas depois vc mudou de SP, como foi esse projeto e parou pela sua mudança de estado?
Wallace Hill:
O InterPretoAção foi uma parada muito loka, eu tinha alguns projetos de sons com o CK, pela proximidade de rua, e ele montou um grupo com o DJ Faul, e noiz era tudo a mesma banca... Foi loko porque desde o começo eles já sabiam que eu iria me mudar, e quando houve o acerto das ideias que eu entrei pro grupo, a gente trampou igual, loko, depois convidamos o Ajax e ele fechou com noiz também e quando o Ajax entrou pro grupo, começamos o projeto do EP ApresentoAção, e em 6 meses conseguimos estar com as cópias físicas em mãos, foi trampo hein malandro...
Vendemos 50 camisas sem ter 1 som na rua, fechamos show na lendária Rinha dos MCs antes do single do EP e quando lançamos conseguimos uma agenda da hora... Quem trampou com noiz sabe como foi uma parada meio loka...
Mano, eu não posso dizer que o grupo parou porque eu mudei, mas o fato de eu ter mudado fez perder força né, a gente era novo também, época de aprendizado, evolução e mudanças... Talvez mesmo que eu tivesse ficado o grupo teria acabado, mas continua todo mundo na mesma amizade de mil grau, só com menos contato...

Buzo: VC é do estilo Gangstar, como é ser Gangstar em Juazeiro do Norte ?
Wallace Hill:
hahahahaha..... Bangui é loko, Buzo, aqui tem uma cena de RAP também, mas é aquela fita, menos gente, menos recursos, mas vejo que tem gente fazendo a máquina girar aqui também...
Mas "O Gangster" ta na ativa, quando menos esperarem a gente chega com uma paradinha, um trampo daquele jeitão...

Buzo: Como é essa PONTE .... uma hora VC está em Juazeiro onde mora, mas vem sempre a SP, o que o traz a metrópole ?
Wallace Hill:
Vou pra SP por motivos profissionais, há uma conveniência de agenda, em agosto quando fui consegui esquematizar dois shows...
Mas as coisas vão se organizando e vou cada vez mais, ficar mais tempo em SP, pra dar sequencia na carreira e fazer a moeda de outras formas também...

Buzo: Qual a importância da Literatura em sua vida ?
Wallace Hill:
A Literatura MARGINAL, me influencia diretamente, nas ideias e nos contextos, aprendi mais sobre língua portuguesa com poetas marginais do que com os grandes medalhões da literatura.
Eles despertaram mais meu interesse em aprender, sobre tudo, inclusive sobre os medalhões.

Buzo: Quais mc´s são referência pra VC ? Comente sobre eles ?
Wallace Hill:
Mano Brown - Prateleira de cima do RAP, malandro zera o game, único que chega de igual é o Jay-Z, e se não cuidar o Brown "põe no bolso"
Rocha - O monstro da multisilábica, favela...
Rincon Sapiência - Divisor de águas pra mim, me fez me atentar mais sobre levada...
RGdoQI - O MC mais refrãozeiro de SP, levada cabulosa, swing monstro...
Murilo SDC - Ao mesmo tempo que é uma referência próxima a mim, é meu adversário em nível técnico, quem cola com noiz sabe como a gente quer ser os melhores, e pra isso a gente se cobra e se ajuda, mas quando a gente chega junto num som é pra "acabar com a carreira do amiguinho" hahahahahaha

Buzo: VC se acha um MC (ou) um POETA ?
Wallace Hill:
MC, vários poetas somam com o RAP, e somam muito, mas você ser um MC é além de escrever, é cantar e se posicionar em uma cultura, talvez por ter de ser mais centrado, os MCs não consigam ter o lirismo e a sensibilidade do poeta.

Buzo: Fale desse projeto novo A Banca: PRETOS SA ? Formada por Wallace Hill, Murilo SDC, Ajax e Joas, como tocar morando em Juazeiro do Norte e os demais integrantes sendo de São Paulo ?
Wallace Hill:
PRETOS SA é uma banca, nos consideramos uma empresa de entretenimento. Não vamos ficar apenas nas músicas. Somos 4 artistas solos, independentes, vamos trabalhar o coletivo e o individual.
Vai ser mais complicado fechar show da banca, mas sempre que tiver show de um, vai ter algum de nós participando e fortalecendo, até no backstage por exemplo.
Já temos o projeto Dichavando Discos, com Murilo SDC e estamos projetando outros projetos além dos sons que já tem umas paradas no forno e 2016 vai ser de mil grau.


Buzo: Qual a mensagem que vc deixaria pra todos que vão ler essa entrevista...... tipo, pra 2016..... o que VC deseja, espera.... como cidadão, como artista ?
Wallace Hill:
2016 vai ser de muito trabalho, tanto artisticamente quanto na minha carreira paralela.
Como cidadão eu desejo uma polícia que mate menos, um governador que invista mais em cultura e educação do que em polícia, lembrando que segurança e polícia não necessariamente são a mesma coisa.
E como artista desejo paz e saúde pra trabalhar, mas pode apostar que depois de mais de 2 anos "parado" (sem lançar nada) vai ter sons novos e outros projetos além da música.
Forte abraço Buzo, quero te agradecer publicamente, já somou em várias mãos...
O Gangster ta chegando!
Wallace Hill.


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10 entrevistas de 10 perguntas com 10 seguidores do Buzo no Facebook. 1/10 > ENTREVISTA EXCLUSIVA COM "SIMONE ALMEIDA"

Ela é brasileira da Bahia e mora a 4 anos em Buenos Aires, Argentina.
Trabalha com turismo..... e OSTENTA na internet com fotos em lugares maravilhosos, porque segundo ela mesmo: - Eu trabalho com o público e meus turistas querem conhecer os lugares onde eu me exibo, rs.
Vamos conhecer um pouco mais dela em 10 perguntas .....



Alessandro Buzo: VC é de Salvador - BA ? Fale da Bahia ?
Simone Almeida:
A Bahia é uma terra de todos os Santos e dificilmente não agrada as pessoas. Um povo acolhedor e muito solidário. A minha Bahia é cheia de encantos e como sou filha viro suspeita ao falar

Buzo: O que te levou pra Argentina ?
Simone Almeida:
Me casei com um Argentino no qual conheci pelo Facebook

Buzo: Trabalha com eventos ? Como é isso ? Tem ligação com grupos de Rap do Brasil, quais..... ?
Simone Almeida:
Respiro Rap, sou mais Paulista que baiana. Frequentei muitas festas de rap e hip Hop em SP. Recebi na Argentina os Racionais, Emicida e o Criolo. Hoje em Buenos Aires trabalho com turismo receptivo.

Buzo: Como é morar em Buenos Aires, comparando com o Brasil ?
Simone Almeida:
Tirando os costumes tenho que me adaptar afinal a gringa aqui sou eu. Mas tiro de letra mesmo tendo que rodar a baiana de vez em quando. Ser negra em Buenos Aires é pra poucos.

Buzo: Vc é bonita, posta fotos em praias, de biquini..... rola muita cantada idiota ?
Simone Almeida:
Isso acontece não só aqui. .. mas os argentinos são mais ousados, muito mais que os brasileiros. Eles tomam boca comigo ao lado do meu marido. No começo me assustei...

Buzo: Seu marido é argentino ? Sente ciúmes das suas fotos ? Ou pra ele é tranquilo...
Simone Almeida:
Se eu contar que ele quer tirar as fotos e que me compra as roupas mais provocantes vc acredita? Pois é assim.

Buzo: Importância das redes sociais na sua vida ?
Simone Almeida:
Eu sou formada em publicidade e acredito que quem não é visto não é lembrado, rs.

Buzo: Acha que se expõe demais na internet, ou faz parte do seu trabalho ?
Simone Almeida:
Eu trabalho com o público e meus turistas querem conhecer os lugares onde eu me exibo, rs.

Buzo: Pensa em voltar a morar no Brasil ?
Simone Almeida:
A qualidade de vida aqui infelizmente ainda não se compara com meu amado Brasil. E por isso ainda prefiro viver aqui

Buzo: O que espera de 2016 e um salve pra quem vai ler essa entrevista ?
Simone Almeida:
Que todos nós possamos ter um coração com muito amor. E que nos próximos anos possamos ter um ano sem miséria, sem desigualdade e sem racismo. Eu luto por anos melhores e desejo que todos tenham isso em mente e no coração. É noix tamo junto. ...juntos somos mais fortes.




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